Ainda a sentir todas as energias boas deste festival tão bonito que terminou no domingo.
É difícil passar para palavras tudo aquilo que se viveu naquele sítio mágico.
Alegria, união, amor, beleza, simplicidade, sonoridade, liberdade, leveza, tranquilidade, conexão.
A música incrível e maravilhosa que me libertou, me deixou voar e me trouxe tantas emoções.
Foram tantos os momentos especiais:
A ecstatic dance com o RAQ.
As conversas à fogueira. Desejosa de ter um espaço que me permita juntar os amigos assim. Lá chegarei!
A cerimónia do rio em que agradecemos pela água, esse bem tão precioso que tomamos como adquirido.
O concerto improvisado abrigados da chuva e da trovoada.
A Dança tantrica vendada com a Camila Borenstain.
Conheci a querida Sofia que já acompanha o meu trabalho há alguns anos. Partilhou comigo como um dos meus workshops mudou a sua vida. Fiquei tão feliz 🥰🥰
A cerimónia do cacau. Uma prática espiritual e terapêutica que oferece um espaço sagrado para o autoconhecimento, a cura e a transformação. Algo que quero mesmo passar a incluir na minha vida.
Mose e Sam Garrett juntos: melhor impossível.
As aulas de yoga. Uma delas com a querida Isa Guitana e os momentos em que consegui estar sozinha, só comigo, a reflectir e a escrever. Confesso que não foram muitos!
A boa vibe contagiante do Sam Garrett (agora não consigo parar de ouvir).
O Gustavito: uma óptima surpresa. Mais um músico que não consigo parar de ouvir.
Dançar à chuva ao som do Mushina, para terminar o festival em grande!
Libertei tanta coisa, aprendi outras tantas. Mas a principal é que nós temos o poder de fazer diferente e o poder da escolha.
O mundo é tão maravilhoso, há pessoas tão incríveis, há tanta boa energia por aí, por que razão escolhemos tantas vezes ficar no queixume, na tristeza, na mesmice, nas migalhas?
Ficar nesta energia boa e querer o melhor é uma escolha. Diária.
Que esta energia boa te possa contagiar.
O sacred soul é um festival de ecstatic dance. Aconteceu durante 4 dias, de 7 a 10 de setembro de 2023, na zona de Albergaria-a-Velha. O festival não tem site e a inscrição é feita através de um formulário divulgado no instagram do Mushina, que organiza este festival juntamente com a Katia e com a restante equipa.
Esta foi a segunda edição. Penso que terão estado entre 400 a 500 pessoas.
É um festival sem álcool e sem tabaco. O bilhete inclui o camping ou lugar para caravana. Este ano para além das casas-de-banho e chuveiros disponíveis no local, tivemos ainda acesso ao balneário do clube desportivo local (cerca de 2 min a pé de distância).
Havia algumas filas (em determinados momentos) mas foi tudo super tranquilo.
As refeições são adquiridas à parte e todos os dias temos pequeno-almoço, almoço e jantar (tudo 100% vegetal). Opções sem glúten disponíveis. Comemos todos juntos tipo cantina 🙂
Existe ainda um bar com smoothies e bolos deliciosos.
Uma experiência a repetir. Venham mais festivais bonitos como este. Regressei de coração cheio. Foi tão mas tão bom!
Foto: Abigail
Ana Milhazes, Socióloga, Coach, Formadora, Instrutora de Yoga, fundadora do Lixo Zero Portugal
Aqui cabe tudo aquilo que nos leva em direcção a uma vida mais simples, mais sustentável e também feliz: minimalismo, slow living, desperdício zero, hábitos saudáveis, ferramentas de desenvolvimento pessoal, yoga e meditação.
O “Ana, Go Slowly” é o meu mantra, aquele que me relembra todos os dias que é possível viver mais devagar e saborear cada momento com a intensidade devida, pois só assim faz sentido. É o meu guia nesta viagem em direcção a uma vida mais simples, mais feliz e mais consciente. É a minha casa, o espaço onde partilho tudo aquilo que me faz feliz e que me permite ter uma vida mais sustentável e sem desperdício.
