Olá a ti! ❤️
Demorei um pouco mais a regressar às redes e ao blog… Foram quase dois meses, em vez de um.
Voltei a instalar o instagram no telefone no início de Setembro, mas só senti que o momento de voltar era agora.
Nesta ausência lidei com 2 processos de luto. E o que menos me apetecia era voltar às redes sociais.
Estar online e presente, exige-me estar bem e partilhar a minha verdade. Só assim me faz sentido aqui estar.
Não poderia escrever posts como se tudo estivesse igual, porque não está. E também não me fazia sentido mostrar que estava super feliz, porque não é verdade.
Às vezes estamos tristes, muito tristes mesmo, faz parte.
As redes sociais têm imensas coisas boas, mas há uma negativa (para além da adicção e do que isso nos faz perder na vida real), que nos afecta de uma forma profunda: esta mania de que temos que estar sempre felizes e que os outros são sempre mais felizes, têm vidas perfeitas, filhos perfeitos, maridos perfeitos…
Escolhemos aquilo que partilhamos e essa é só uma ínfima parte da nossa vida.
Talvez ninguém queira saber das tristezas, das discussões e dos problemas dos outros. Mas tudo isto faz parte da vida!
Mesmo para quem está na área do desenvolvimento pessoal, sabe perfeitamente que não é possível estar bem com toda a gente, estar zen o tempo todo. Às vezes é mesmo preciso mandar alguém às urtigas! 😂 Faz parte. Chama-se raiva justa. E é tão necessária.
Assim como a tristeza também é. Traz-nos resiliência, molda-nos o carácter e permite-nos avançar de uma forma saudável, sem esqueletos no sótão.
Chorar lava a alma.
E está mesmo tudo bem em não estar tudo bem.
A minha experiência no desafio do destralhe digital fica para o próximo post, prometo 😎
Por agora, quero só partilhar que a tecnologia me permitiu estar perto das minhas pessoas-casa e solucionar alguns problemas, numa questão de segundos ou minutos.
It’s good to be back! 😊