Hoje, em conversa com a Inês, para o podcast “Parcialmente perdida“, partilhei esta frase no final. É algo que repito algumas vezes e que me ficou marcada desde o dia em que a ouvi (adaptei-a ligeiramente).
Ouvi-a numa formação de meditação com a querida Carolina do projecto Mandrágora “Muita gente nasce e morre com um estranho. O silêncio é aquilo que permite conhecer esse estranho”.
Foi uma frase que me marcou e que está sempre presente para me relembrar que a nossa missão aqui na Terra é:
conhecermo-nos e apaixonarmo-nos verdadeiramente por quem somos.
Poderemos ter outras missões, mas esta, acredito, é inerente a cada um de nós. Podemos decidir abraçá-la ou não.
É sem dúvida uma missão do caraças! Exige dedicação e coragem.
Coragem para olhar dentro, para apontar a lanterna para o nosso quarto escuro, muitas vezes para aquilo que não queremos ver ou para aquilo que nem sabemos que ali estava. E permanecer no desconforto.
O silêncio é aquilo que nos permite conhecer este estranho. Não há outra forma.
Aquilo que vivenciamos, lemos, experienciamos, estudamos dá-nos algumas pistas. Mas a verdadeira sabedoria, o saber quem está aqui, vem de dentro, da escuta deste silêncio. Só assim este estranho, deixará de ser tão estranho.
Esta mensagem de hoje também é para mim, pois estou sempre a ler, a estudar, a ouvir os outros, quando sei que preciso mesmo é de me ouvir a mim.