Partilhei no meu instagram, numa série de stories (encontras nos destaques em “filhos”), a minha opinião sobre este assunto.
Depois de ter visto o vídeo da bumba na fofinha sobre o tema, e de o ter partilhado nas redes sociais), recebi algumas mensagens sobre o assunto.
Desde sempre que disse que não queria ter filhos, apesar de sempre ter adorado crianças.
Nunca agradeci tanto à vida, quando fiquei doente, me despedi e me divorciei, por não ter filhos. Tudo teria sido muito mais complicado!
Sempre partilhei essa minha opinião entre familiares, amigos e conhecidos e até publicamente em workshops e palestras. Percebi que por partilhar essa opinião, imensas mulheres se sentiam à vontade para desabafar comigo, como se uma porta se abrisse. “Ana, gosto muito dos meus filhos, mas se fosse hoje não sei se teria sido mãe” e muitas outras opiniões. Percebi que era importante partilhar a minha opinião sempre, pois percebia que havia demasiado silêncio, medo de julgamento e muitos desabafos que precisavam de sair.
A vida é engraçada e trouxe-me dois “filhos” emprestados, os filhos do meu namorado, de 4 e 10 anos.
Não é fácil, para quem vivia sozinha há um ano, numa casa quase vazia, de repente estar numa casa com mais 3 pessoas, como se esses filhos tivessem caído do céu!
Não mudava nada e adoro esta experiência, tem-me trazido muitas aprendizagens, mas também veio reforçar muitas coisas que eu já pensava sobre esta questão de ter filhos.
Acredito acima de tudo que é importante partilharmos a nossa opinião com outras mulheres, seja ela a favor ou não de se ter filhos, ou até se for apenas um simples “não sei se quero ser mãe”. É tão importante criarmos estes espaços de partilha e de confiança, sem julgamentos.
É importante respeitarmos quem está do outro lado, pois esta é uma questão super íntima! Será que já paramos para pensar na dor de quem está do outro lado? Alguém que pode estar a tentar ter filhos e não consegue engravidar? Ou então é mesmo alguém que simplesmente não sentiu que tivesse chegado esse momento.
Acredito, como em tudo, que devemos sentir que é o momento, é agora. E não ter filhos só porque é suposto, porque faz parte da checklist.
Até porque nunca como agora, faz sentido pensar que mundo vamos deixar aos nossos!
Quantas vezes já te apeteceu falar sobre este assunto e tiveste que ficar calada?
Partilha comigo nos comentários ou por e-mail.
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