Este blog apoia o movimento Fashion Revolution.
“O Fashion Revolution começou em 2014, um ano depois do colapso da fábrica de Rana Plaza, no Bangladesh, onde se fabricavam peças para algumas das marcas de moda rápida europeias mais conhecidas e onde morreram mais de mil pessoas. Carry Sommers criou o movimento online e, a partir daí chegou a vários países. O objectivo é sensibilizar todos os órgãos do sistema de moda (público, designers, distribuidores, artesãos, donos de fábricas e legisladores) a contribuir para uma indústria mais sustentável, que proteja as economias locais, os trabalhadores e os ecossistemas.”
Comecei então a pesquisar sobre esta tema e tentei nesta página resumir as dicas mais importantes, para quem como eu, se quer vestir de uma forma ética e sustentavel.
A roupa mais ecológica e sustentável possível é aquela que já se tem, a que é dada/emprestada de amigos e familiares e comprada em 2ª mão.
Algumas notas:
- Biológico/Orgânico: produzido sem químicos
- Reciclado: peças feitas através de outras peças ou outros materiais já utilizados (aqui pode ser não só tecido, mas também plástico, etc). Tem-se ouvido falar ultimamente de calçado/roupa feita com garrafas de plástico, por exemplo
- Fair Trade/Comércio justo: garantia de que os trabalhadores não são explorados, recebendo um salário justo pelo seu trabalho e tendo boas condições no local de trabalho
- Vegan: sem qualquer material de origem animal (lã, couro, seda)
- Melhores tecidos: Algodão biológico, Cânhamo, Linho, Lã (produção artesanal/sustentável)
- Evitar: Acrílico e Poliéster
É muito difícil arranjar uma peça que conjugue tudo isto, por isso, deveremos sempre escolher a alternativa mais viável, naquela altura da nossa vida!
Se conhecerem costureiras há ainda a possibilidade de mandarem fazer a vossa própria roupa. Neste caso, tenham em conta estas preocupações na escolha do tipo de tecido.
Aqui fica a lista (está em constante actualização)