As “go slowly” são pequenas dicas que podemos implementar no nosso dia-a-dia que nos permitem viver de forma mais lenta, relaxada e feliz. Fazem-nos ver a vida de outra forma e ensinam-nos a valorizar as pequenas coisas. Vamos a mais uma dica?
Outro dia navegava eu pelo pinterest quando me deparo com a seguinte frase “It’s ok to be happy with a calm life” e pus-me a pensar naquilo… Esta frase sou mesmo eu!!
Cada vez gosto mais de tranquilidade, do meu canto, das minhas coisas, de fazer cada vez mais aquilo que gosto e menos aquilo que não gosto, cada vez gosto menos de confusões, de me sujeitar a certas coisas só porque sim. Agora uso verdadeiramente o poder da escolha. Faço porque gosto, digo sim porque realmente quero!
Não gosto de sair à noite, não gosto mesmo, já gostei, ja saí muito mas agora não gosto. Prefiro 1000 vezes ficar uma noite inteira na cozinha! Então se for com companhia melhor ainda…
Há certas pessoas que não me compreeendem, que já me disseram que pareço fazer parte da “brigada do reumático” (hahahaha), afinal tenho uma vida calma, preocupo-me com a saúde, levanto-me e deito-me cedo… Escrito assim até eu consigo chegar a pensar o mesmo!!
Mas se é assim que me sinto bem, se finalmente descobri o estilo de vida que mais se adequa à minha pessoa, não o vou deixar de seguir só por causa dos comentários e opiniões dos outros, não é? Vou sair muito, até às antas, passar fins‑de‑semana fora todas as semanas, arranjar 1001 actividades para dizer que estou ocupada, só porque os outros também o fazem? Isso não faz qualquer sentido! E se não começo já a fazer aquilo que verdadeiramente gosto, quando é que o farei? Quando me reformar? Eu nem sei se ainda estarei cá nessa altura!
E não sou a única a pensar assim (ah pois que já pensava que estava maluca… estou a brincar). A Kate disse justamente isto neste post acerca da mesma frase e quando vi o post dela voltei a sentir-me totalmente identificada, tanto que pensei “vou já escrever o que me vai na alma sobre o assunto”.
Portanto sejam felizes à vossa maneira, façam o que vos apetecer (sempre sem prejudicar os outros claro) e não se sintam mal por serem diferentes ou por terem gostos estranhos. Se esse for o problema há sempre alguém no mundo mesmo muito parecido convosco, no meu caso do outro lado do mundo como a Kate (que vive na Austrália).