E em 2008 era assim…

Durante as arrumações aos computadores e discos rígidos, descobri algumas coisas antigas, fotos, páginas da net…

Gostei de uma página da net que encontrei que já ia de encontro ao minimalismo…

A página tinha esta foto e o meu comentário dizia isto:

“Às vezes queria que o meu quarto (vida) fosse assim… Simples. Impecavelmente arrumado. Fresco. Espaçoso. Quase vazio. Calmo. Com muita luz. Sem tralha. Anti-depressivo. Anti-stress. E que se mantivesse sempre assim!”

Devia ter começado logo na altura a minimalizar! É engraçado porque já não me lembrava mesmo disto!

Na mesma página surgiam vários comentários, uns positivos e outros nem tanto. Os mais negativos giravam todos à volta do mesmo, que o espaço era impessoal… Sinceramente não concordo…

O espaço até pode ter pouca coisa, mas acho que basta acrescentarmos umas fotos ou algum outro objecto para o espaço se tornar nosso. Até as peças que escolhemos, a disposição dos móveis, não será já isso pessoal? Se fomos nós que escolhemos e decoramos o espaço, isso já não é ser pessoal? Ou tem que estar carregado de objectos para ser pessoal?

Claro que não me refiro a esta imagem em concreto que hoje já não gosto assim tanto. Na altura acho que queria mesmo transpor aquela decoração para a minha vida e não para o meu quarto (na altura em casa dos meus pais), se é que me entendem…

4 anos depois cá estou com uma vida e uma casa quase assim (já não só o quarto) e não poderia sentir-me melhor!

Cada vez gosto mais de espaços vazios, amplos e, de preferência, com muito branco! O branco tem mesmo uma luz inacreditável… Quero branco, quero muito branco! 🙂 E claro que o minimalismo me trouxe muitas outras vantagens como já sabem (aqui e aqui e um bocadinho por todo o blog).

  • Foto: Abigail

    Ana Milhazes, Socióloga, Coach, Formadora, Instrutora de Yoga, fundadora do Lixo Zero Portugal

    Bem-vindos ao Ana, Go Slowly!

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