O Natal

Para mim, o Natal significa conviver com a família, brincar com as crianças e partilhar (carinhos, conversas, historias, comida).
Desde há muito que deixei de ligar a prendas e insisto para que nunca me ofereçam nada (claro que depois acabam sempre por oferecer…).

Este ano, combinamos entre todos e será mesmo um Natal sem prendas. Cada vez me incomoda mais o consumismo, que mesmo com a crise não vejo a diminuir.

Acho curioso quando os meios de comunicação social só se focam nos presentes referindo, que por causa da crise, este será um Natal diferente. Mas dizem “diferente” com uma conotação negativa, ou será só impressão minha? Mas então são os presentes que interessam? Seria diferente e mau se não o pudéssemos passar em família, se estivéssemos sozinhos em qualquer lado, se tivéssemos perdido alguém querido recentemente, se não tivéssemos dinheiro para o jantar que gostaríamos… Também nunca gostei de grandes enfeites e decorações natalícias…

Quando era mais nova dizia sempre à minha mãe que nunca iria ter um pinheiro verde, pois era igual ao de toda a gente. Mal eu sabia que mais tarde iriam aparecer pinheiros de todas cores, rosas, pretos, brancos, castanhos, amarelos… Agora, não tenho pinheiro e não quero ter. Para mim não faz sentido comprar algo que só iria usar 2 meses do ano e que ocuparia um enorme espaço no armário nos restantes meses do ano. Nesta casa, ainda não tinha tido qualquer decoração de natal. Talvez porque ainda não tinha encontrado nada que realmente gostasse ou porque simplesmente andava ocupada com outras coisas… Mas este ano o F. ofereceu-me um presépio. Apesar de não ser religiosa, sempre gostei de presépios (o simbolismo da família, os animais, não sei bem porquê) e adoro matrioskas!

Por isso nada melhor que um 2 em 1 🙂

  • Foto: Abigail

    Ana Milhazes, Socióloga, Coach, Formadora, Instrutora de Yoga, fundadora do Lixo Zero Portugal

    Bem-vindos ao Ana, Go Slowly!

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